24.12.05

stayin true 2myself, thats how i keep it real!

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes
I see a line of cars and they’re all painted black
With flowers and my love both never to come back
I see people turn their heads and quickly look away
Like a new born baby it just happens ev’ry day
I look inside myself and see my heart is black
I see my red door and it has been painted black
Maybe then I’ll fade away and not have to face the facts
It’s not easy facin’ up when your whole world is black

No more will my green sea go turn a deeper blue
I could not foresee this thing happening to you
If I look hard enough into the settin’ sun
My love will laugh with me before the mornin’ comes

I see a red door and I want it painted black
No colors anymore I want them to turn black
I see the girls walk by dressed in their summer clothes
I have to turn my head until my darkness goes
Hmm, hmm, hmm,...
I wanna see it painted, painted black
Black as night, black as coal
I wanna see the sun blotted out from the sky
I wanna see it painted, painted, painted, painted black
Yeah!

Rolling stones. paint it black


e amanha acordo com a promessa do sol, ver a vida crescer, e sair do labirinto,
talvez amnha n haja necessidade, d sofrer, d chorar. ainda a procura d um dia melhor, e uma maneira melhor, a luz k m tira do vazio.
nao durmo, errei, é uma vergonha as coisas k fazemos p levar a nossa maneira avante, mas eu vejo a luz...e enkuanto as horas passam, a alma cura, brilha e renasçe
tenho d ser verdadeiro e fiel a mim, mais ninguem o vai ser por mim.
amanha eu vejo
hoje ainda me perco no escuro, e ja n sinto...
fantasma d mim mesmo, tal como a borboleta no casulo...
mas kuando ha vontade, ha sempre uma maneira
eu sou autentico, penso em amanha se tenho de viver hoje, a minha pele tambem kebra kd é ferida, sangro tanto ou mais como toda a gente.
é so preçiso acreditar, tal como a flor k morreu p renascer numa arvore forte .
alguem m deu estilo, e deu m loucura e um sorriso n cara.
sei k tnh um encontro com o destino, e vou brilhar como o sol, sou kente e derreto olhares,
dou calor e alegria, fogo kuando neçessario, a culpa nao e minha, nasci assim
e vou morrer assim, verdadeiro e fiel, ano e ano, enkuanto o mundo enloukeçe
fui abençoado, nasci acordado, percebi k vivia num paradoxo mesmo antes d saber o k era um paradoxo, aprendi c a dor e c o medo. n m eskeço do passado, dum passado maior,
o choro d almas e almas sem conta, k pesam no meu sangue.
o mundo gira e gira...pareçe um carrosel destinado a colapsar
ja desejei sair deste parke d diversoes. mas, a partir do momento em k m elevo e percebo o jogo.
imagino os palhaços a mandar no circo, e os animais a mandar no zoo, o bobi manda n dona.

(e tal como dante, sairemos do paraiso, em direcçao ao purgatorio)

a civilizaçao falhou, o mundo morreu, bem vindos
todos tem lugar aki, toda a alma pesa, toda a alma chora, aki espreme-se a dor,
espreme-s a lama, rasga-s tecido e kebra osso. entrem entrem,
é o passo neçessario para enfrentar o frio do inferno, e inferno das cinzas e da morte.
o peso das nossas acçoes, a perda da inocencia
atencao por favor, é aki k penduram as almas, é hora d pagar todas as acçoes

caronte: tu avança
nasty: para onde?
caronte: longe da tua alma, sabes onde a deixaste, sabes o caminho oposto, enfrenta o purgatorio, redime as tuas acçoes, so assim sobreviveras ao inferno...
nasty: ou seja, sigo o rio e mergulho na lama, passo as minas, e os crocodilos k ainda n foram comidos pelas piranhas, pareçe simples.
caronte: sim tambem iras pagar pela excessiva metaforizaçao...
nasty: e o k m espera no inferno?
caronte: isso so tu iras descobrir...
nasty: e depois do inferno?
caronte: tudo a seu tempo, aki a paciençia é vital, logo como sei k n es paçiente, considera-te ja no inferno.
nasty: ok. ja vi k nao tens muitas amizades.

caminhando pelos jardins caidos do purgatorio, o sol era negro, o ar era pesado.
de uma brilhante fonte negra, jorravam toneladas d litros cubicos, da agua mais brilhante k eu alguma vez vira. essa agua formava um rio magnifico e incandescente k s estendia pela imensidao negra do purgatorio.
sinto algo k m puxa as calças, é uma figurinha pekena envolvida num manto k m puxa com a força d mil homens, leva m ate um barco e diz m com uma voz terna e suave:

enkuanto t levar no barco, n olhes para o rio das lagrimas, n kers encontrar as tuas e as k provocast.

enkuanto subimos o rio, sinto um coro d lagrimas a invadir a cabeça, o meu pekeno companheiro, estende a sua mao direita em direcçao a minha façe
e uma trankuilidad subita
nisto chegamos a uma margem, ele indica m p sair, e encaminha m em direcçao a uma porta no meio da escuridao, ao entrar a luz ofusca-m, e dou por mim numa ampla praça, um mundo vibrante, xeio d cores da natureza salpicadas com uma cidade magnifica e utopica, ao olhar po meu companheiro gela s m o sangue, ja nao ostenta o seu manto e revelou a sua forma, uma forma de crianca.. alias, eu proprio com 7anos de idade, olha me d uma forma calma e sabia, mostra m o seu mundo e toda a sua beleza, reconheço determinados cenarios d sonhos e divagaçoes d mnh mente, o sol brilha com uma imensidao cortante, transmitindo uma energia positiva a todo o meu ser, o pekeno nelson mostra m uma pekena porta, com certo receio abre a porta e diz m para entrar, la dentro esta escuro e so depois d eu entrar é k ele m segue, como s preçisa-s d mim p estar ali, fecha a porta, e ficamos os 2no escuro
..........................................................................

segue-me

sigo te como? onde estas?

estou longe do teu coraçao e perto da tua cabeça...

isso fica aonde?

dou por mim, so, no escuro, sinto algo com chuva k cai sobre mim...
sinto um cheiro familiar, levo uma mao a boca e provo.
sangue.
o meu sangue
perdido no escuro, sento m no suposto chao...tem um toque organico, e uma macieza incrivel, nisto dou por mim cada vez mais enterrado nakela massa disforme e volatil...sinto m preso e o sangue k s acumula, comexa a sufocar m.
sem opçao, deixo m envolver nakela massa, sinto calor a emergir debaixo d mim, luto com o ambiente k m rodeia, e acabo por cair.
aterro numa saliencia do k venho a descobrir ser um poço gigante, no topo escuridao, e no fundo, luz, agua..
o rio das lagrimas... ergo me junto a beira, nao vejo mais nenhum caminho, nao tenho asas para voar, o meu corpo frakeja e caio...
nao sei kuanto tempo durou a keda.. mas sei kuando atingi a agua.
dor, sofrimento, gritos... um choro d mil almas a ecoar na minha cabeça, tudo isto num extase d sentidos, sem duvida uma sensaçao nova.
senti m atingir o fundo e ali desfalecer...

nelson.
acorda nelson...
(sinto um estalo)

dou por mim, numa cama familiar apesar d n m lembrar d alguma vez ter visto uma igual, ao olhar p cima, vejo o cano de uma pistola apontado a mnh cara..
congelo e apenas oiço... clack, clack.

nao te preocupes nao esta carregada, anda, tens d ir comigo

a arma e afastada e vejo m mais uma vez a mim, desta vez com 14anos d idade.
conduzo m ate ao exterior, e aki tudo e diferente, o ceu e negro, vejo um cenario destroçado sujo..bastante familiar ate.
chove e troveja, ainda oiço os ecos das almas n mnh cabeça, por isso nao reparo muito no ambiente, sou conduzido ate uma grande sala
esta sala transmite m um sentimento inkietante.. de todo o lado surgem os meus piores pesadelos, inimigos, magoas, a minha forma com catorze anos mostra-s palida e assustada, entre dentes percebo: ajuda...
mas k posso eu fazer, sinto m sozinho no meio d uma multidao enkuanto m vejo a ser despedaçado por toda uma diversidade d pessoas e seres k passam por mim como s eu fosse fantasma, e eu ali, impotente
as vozes na minha cabeça agravam-s, sinto uma enorme dor no pescoço, a minha cabeça da um estiçao, e no meio da confusao, vejo a arma...
nem m lembro do facto d estar descarregada, aponto-a em direccao aos meus inimigos, pressiono o gatilho...

o som d um tiro ensurdecedor invade a sala, depois sinto uma dor agonizante
vejo tudo claro, toda a gente k ali estava a fugir, e colapso no chao.
acordo, no mesmo sitio, com um silencio gelido, um ambiente frio, e a sala vazia, a exepçao d um vulto estendido no chao, aproximo m e é o nelson d catorze anos que jaz no chao, com sangue a escorrer do peito.
caio d joelhos sobre ele, pego nele, no meio das vozes k m atormentam encontro a força p libertar umas lagrimas, nisto ele estende a mao a minha face e diz:

n t preocups, tu sobrevivest a isto.

nisto pega n mnh mao e direciona-a para o meu peito, afasto as mnhs roupas, e vejo uma cicatriz d bala, no meu peito, no sitio do coraçao.

dou por mim d joelhos, num sitio totalmnt diferente, sinto uma mao fria no meu ombro. caronte...

caronte: foste rapido...
nasty: foi so isto? nao perçebi a piada
caronte: considera isto a tua essencia, o mundo k pods construir, e o mundo k pods destruir.
nasty: mundo?
caronte: sim, n t faças d estupido pois sabes do k estou a falar.
nasty: ok o senhor manda, eu finjo k cumpro.
caronte: nao brinkes com o mensageiro do outro mundo, eu posso eskeçer-m d ti no inferno. mm k estejas pronto a elevar-t..
nasty: elevar-me p onde?
caronte: algo completamente diferente. agora deixa t d tretas e segue me ate aos portoes do inferno.
nasty: sinto m feliz por m kerers despachar, isto n e sitio p mim. k venha o inferno.

junto a uma enorme estatua caronte indica m a entrada para o inferno
sigo uma imensidao de escadas k tanto sobem como descem, sinto m num desenho do escher, mas para inferno, nao parecia mal d momento, as escadas terminam junto a um altar
sobre esse altar esta uma pedra negra e lisa, pego nela, ao pegar, surge um vitral iluminado mesmo ali, a pedra akeçe e a mnh reacçao instantanea é lancar a pedra.
a pedra ao sair das minhas maos parece k ganha energia propria, e começa a embater nas paredes e a ricochetear, vem a toda a velocidade em direcçao a minha cara, so tenho tempo d m desviar e fexar os olhos.
oiço a pedra embater contra algo k parte num som metalico e arrepiante...
vejo os bocados do vitral ainda a irradiarem luz no chao, no sito do vitral apresenta-se um arco d luz k emana um calor agradavel um calor familiar, entro...

dou por mim num local extremamente familiar, uma falesia com um grande espaco relvado no topo e arvores d fruto, com um belo abismo ate ao mar k s perde d vista, era aki k sonhava voar em criança e caia sempre. mas sentia m estremamente bem aki, vejo uma toalha estendida no chao como s alguem ali tivesse feito um pic-nic, deito m na toalha, o sobre akele sol acolhedor, e depressa adormeço...


-nelson... acorda.
reconheço a voz mas n acredito, sinto o toke na minha façe mas tenho medo d ser um sonho. abro os olhos. tinha razao.. era kem eu pensava...
o sorriso ilumina a mnh alma, as vozes dissipam-s d mnh cabeça, sinto toda a vibraçao do mundo a fluir em mim...ela esta ali. e eu sinto m como um miudo gordo numa loja d doces...

-k fazes aki?
-nao sabes? estou aki contigo.
-aki? e vamos para onde?
-para lado nenhum, vamos ficar aki os 2, para sempre, na eternidade deste sol.
-A SERIO??
-sim, nao é isso k o teu coraçao deseja?
-.................sim

simplesmentes ficamos ali, sob akele sol, trocando cariçias e beijos..
eu sabia k era uma ilusao e ela n estava realmnt ali...mas k importa?
era bom o suficiente p mim..
horas e dias passaram, nao sentia desejo nenhum senao estar e permaneçer ali.
senti m tao bem como s tivesse voltado a bebe no utero da mnh mae, senti plena capaçidad d realizaçao, lembrei do k tinha enfrentado ate ali e por momentos pensei k atingira akilo d k o caronte estava a falar, ate k o meu pensamento e interrompida pela voz k toca no peito

-anda ver a arvore k plantamos
-arvore?

era uma arvore resplandesçente, irradiava vida, ela alcança um fruto e estende-o na minha direcçao

-saboreia o fruto k plantamos.

assim k trinco o fruto, sinto convulsoes, sabia mal, sabia a cinza, olho para o fruto e nao passava d cinza k s esfumava n minha mao, a arvore nao passava d um ramo quebrado e keimado, nao existia mais relva, nao existia mais vida, o enorme mar tinha secado, o sol tinha escurecido o ceu era vermelho, e o pior d tudo. encontrava-me ali sozinho.
pensei para mim, bem vindo ao inferno...




continua(eventualmnt)